Equipes atuaram no Primeiro Mês na Demarcação de 14 Áreas de Risco Remanescentes

15/03/2022 - 20:48 - Após um mês da forte chuva que afetou a cidade em 15 de fevereiro, o Governo Municipal, através da Secretaria de Defesa Civil mantém como prioridade a conclusão das vistorias das áreas afetadas, em sua maioria, por deslizamentos. A concentração dos esforços resultou nos últimos dias no atendimento de 1,8 mil Registros de Ocorrências (RO), um número que ultrapassa ao registrado em todo o ano de 2021, quando foram cerca de 1,6 mil casos. O empenho de todas as equipes, que somente nesta terça (15), têm 60 agentes envolvidos e ainda, o aumento de frota para percorrer o município, estão entre os fatores que contribuíram para alcançar os resultados dos últimos dias.

Todo o reforço visa atender em até 20 dias todas as mais de 5,9 mil ocorrências. No momento, as equipes estão com cerca de 3 mil registros em andamento, número que diminui a cada dia que os laudos são concluídos e entregues para a população. “Essa é uma verdadeira força tarefa para garantir agilidade no atendimento de todas as pessoas afetadas. A prioridade tem sido para o suporte imediato às pessoas que foram diretamente afetadas, mas todos que de alguma tiveram suas vidas impactadas estão sendo atendidos”, pontuou o prefeito Rubens Bomtempo.

Ao todo, diferentes áreas de mais de 40 localidades foram afetadas e entre as principais regiões impactadas estão Alto da Serra, Chácara Flora, Castelânea, Centro, Caxambu, Quitandinha, São Sebastião, Valparaíso, Vila Militar, Floresta, Saldanha Marinho, Mosela, Independência e Coronel Veiga. “Fizemos um atendimento emergencial, como primeira resposta após a ocorrência das chuvas, delimitamos todas as áreas afetadas e agora estamos atuando pontualmente nas análises em cada imóvel e com isso, serão revistas as demarcações de risco”, destacou o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers.

Equipes Técnicas definiram Polígonos de Interdições em 14 Localidades
 
Nas primeiras semanas de atuação, as equipes técnicas da Defesa Civil se voltaram para a demarcação dos trechos de risco remanescente. O trabalho visou mapear todas as áreas afetadas, onde os imóveis afetados diretamente ou localizados nos polígonos, deveriam ser temporariamente interditados. O mapeamento das 14 regiões afetadas contou com o suporte de uma equipe multidisciplinar, com geólogos e geógrafos do Departamento de Recursos Minerais (DRM). Até o momento, foram registradas cerca de 1,7 mil interdições imediatas. Esse número pode mudar a partir das intervenções de contenção possíveis nas localidades.

Entre as localidades demarcadas estão o Morro da Oficina, Rua 24 de Maio, Rua Nova, Vila Felipe, Caxambu, Vila Militar, Rua Jacinto Rabelo, Avenidas Getúlio Vargas e Portugal, Bairro Floresta, Rua Dr. Thouzet, Sargento Boening, Rua Uruguai e Chácara Flora. Todos os mapas foram apresentados para os moradores das áreas afetadas, que através de atendimentos feitos pelas equipes da Defesa Civil diretamente nas localidades, receberam as recomendações para se deslocarem das regiões de risco até que as novas análises sejam feitas.

“Esta é a nova etapa do nosso trabalho, estamos com nossas equipes pelas ruas, fazendo as vistorias específicas por área, em cada imóvel para a redefinição das áreas de interdições”, explica o secretário, Kempers. Neste momento, os técnicos avaliam as áreas e imóveis que apresentam condição de moradia a partir da realização de obras de contenção e as localidades que deverão ser interditadas de forma permanente.

Vivian Dutra