01/07/2013 - 08:27 - Amigos, toma a liberdade de encaminhar a todos esta pauta, pois a família são meus vizinhos e desde o dia 17 de junho sofrem com a filha, que agora corre risco de morte por causa do descaso de médico do Pronto Socorro do Alto da Serra e da UPA. Tudo que os pais me contaram descrevo abaixo e deixo o contato do pai.

Camila Pereira de Oliveira, 15 anos, está internada no CTI do Hospital Alcides Carneiro (HAC) e corre risco de morte, por causa de apêndice sapurado, causado pelo descaso de médicos do Pronto Socorro Leônidas Sampaio, Alto da Serra (Petrópolis) e também da UPA do Centro.

Seus pais – Luis Oscar de Oliveira e Marta Helena Pereira – contam que no dia 17 de junho, Camila chegou em casa, depois do colégio passando mal e foram com ela ao Pronto Socorro do Alto da Serra. Foi medicada e liberada para ir para casa. Na terça-feira, 18, foram com ela a UPA do Centro e como no dia anterior, recebendo soro e medicamento para dor. Novamente liberada para casa.

Na quarta-feira, dia 19, voltou a ter outra crise e novamente retornaram ao Pronto Socorro do Alto da Serra. Novamente soro e medicamento para dor. Fizeram exame de sangue e urina, não acusou nada e voltou para casa. A partir daí o martírio de Camila e dos pais começou e só piorou. No dia 24, com uma nova crise, desta vez a menina gritava e rolava no chão de dor. Foi levada para o Pronto Socorro do Alto da Serra. Novamente, soro e remédio para dor. O pai conta que, quando chegou á noite, a médica, Doutora Kátia, desapareceu e retornou somente quando foi chamada pelo enfermeiro, já de madrugada, pois Carina gritava de dor. Para surpresa dos pais, em vez de fazer novos exames, a médica perguntou que Camila era uma criança normal e como a resposta foi positiva, ela dirigiu-se a menina e pediu para fechar a boca, respirar pelo nariz, pois os gritos dela estavam atrapalhando os outros pacientes.

Na manhã do dia 25, uma médica que conhece os pais, perguntam o que estavam fazendo no Pronto Socorro e quando contaram que era por que a filha estava passando mal. A médica foi ver a menina e com um exame simples de toque na barriga e ser informada sobre os procedimentos, constatou que era grave e imediatamente tomou as providências para transferência para o HAC, onde Camila foi atendida pela equipe médica, encaminhada para cirurgia. Hoje, o quadro de Camila é risco de morte, pois os médicos tiraram dois litros de secreção, por causa do apêndice sapurado, que atingiu parte do pulmão. O médico que fez a cirurgia disse aos pais que ela deve ficar com seqüelas no pulmão. Camila já passou por duas cirurgias e ainda vai sofrer outras, pois está com a barriga aberta devido a secreção, pois os médicos precisam limpar todo organismo. Nesta noite, segundo informações dos pais, o quadro dela piorou, pois teve muita febre.