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Leny Andrade apresenta o show “Alma Mía” no Sesc Quitandinha, dia 16 de outubro, às 21 horas

15/10/2010 - O bolero é, certamente, o mais “brasileiro” dos gêneros internacionais de música popular. E Leny Andrade é, sem dúvida, a mais internacional dentre as cantoras populares do Brasil. No próximo sábado, dia 16 de outubro, às 21h, a cantora apresenta, no Sesc Quitandinha, o show de seu mais novo CD “Alma Mía”, que congrega um repertório de autores de várias épocas e procedências (os cubanos Arturo Castro, Ernesto Duarte, Margarita Lecuano, Pedro Junco e Vicente Garrido; os mexicanos A. Carrillo, Manzanero e Maria Grever; os argentinos Gardel, Lepera e os irmãos Expósito; e o americano Clare Fischer), eruditos, tangueiros e jazzistas. Os arranjos privilegiam cordas, palhetas e metais.

Carioca do Méier, nascida na primeira metade da década de 40, Leny cresceu tocando piano e ouvindo bolero. E, como crooner de orquestra que foi, muitos deles boleros cantou, até seu encontro com o jazz e o samba-jazz do contexto bossa-novista. Assim, depois de quase meio século de carreira fonográfica e dezenas de discos lançados, resolveu gravar o CD “Alma Mía”, um tributo à sua valiosa experiência profissional no México, país onde trabalhou e viveu por cinco anos.

Em terras mexicanas, Leny sempre atuou em ambientes de prestígio. Conviveu com Mário Moreno, o Cantinflas, que, como presidente da associação mexicana dos artistas não fazia graça para ninguém. Foi admirada pela atriz María Félix, a “Maria Bonita” de Agustín Lara, tão idolatrada em seu país que, quando anunciada nos shows de Leny, era sempre aplaudida de pé. Teve como amigos, entre muitos outros, José José, espécie de Roberto Carlos de lá; Armando Manzanero, grande autor e cantor; Lucho Gatica, ídolo também no Brasil; e Sónia La Única, cantora para quem o brasileiro Garoto compôs o clássico “Duas contas”.

Sobre o bolero: Nascido por volta de 1885, no animado ambiente da música negra de Santiago de Cuba, por obra e graça, dizem, do violonista Pepe Sanchez (1856 - 1918), logo o gênero, que do bolero espanhol só tinha o nome, atravessou o canal de Iucatan – com aquele ritmozinho “ta-ta-tá... ta-tá”, chamado cinquillo – e chegou ao México. Onde ganhou uma nova dimensão, graças principalmente ao talento e à personalidade do pianista e compositor Agustín Lara (1900 - 1970). E de lá expandiu-se pela América Latina e chegou até nós. Em 1939, dois boleros de Lara incluíam-se entre as músicas estrangeiras de sucesso no Brasil: “Farolito” e “Marimba”. A partir daí, com “Vereda tropical”, “Quiereme mucho” etc., o gênero incorporou-se à vida brasileira. (Nei Lopes)

Serviço:
Dia: 16 de outubro
Horário: 21 horas

Local: Salão de Convenções Sesc Quitandinha (Av. Joaquim Rolla 2, Quitandinha - Tel: 24-2245-2020)
Capacidade: 130 lugares
Ingressos: R$ 4 (comerciários), R$ 8 (estudantes e maiores de 60 anos) e R$ 16 (inteira)
Classificação: livre
Bilheteria: de terça a sábado, das 9h às 17h e domingos e feriados, das 9h às 16h.

Os ingressos serão disponibilizados apenas nas semanas dos espetáculos, a partir da terça-feira que antecede a eles.

Nos dias das apresentações, a bilheteria funciona até o início dos espetáculos.
Acesso para cadeirante.

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