Espera-se muito da mulher. As cobranças, seja qual for seu nível cultural, social ou econômico são cada vez maiores.Ela tem sido acometida de males que até alguns anos atrás só atingiam os homens, isso é prova de situação
de estresse. Haverá saída? Como aprender a ser ela mesma e atuar socialmente?
As respostas são sempre individuais ; somos seres únicos. No entanto, pesquisas apontam para a importância da informação, de se desenvolver a auto-estima, aprender a fazer escolhas, para aplainar o caminho na vida tão competitiva como se apresenta no século XXI.
Precisamos levar esta reflexão a todos, ainda nos deparamos em nosso país com a necessidade de criar a Lei Maria da Penha para minimizar problemas que nos chocam diariamente. Há que se denunciar, mais ainda, que se educar nossos homens para os novos papéis que as mulheres aspiram.
Afinal ser mulher, esposa, mãe, companheira, profissional; tudo ao mesmo tempo, é tarefa que pode e precisa ser partilhada.
Machistas são as mulheres que educam seus filhos a não ajudar, a não resolver problemas do dia a dia, a não arrumar suas coisas. Isso é preconceito e vai estressar o homem, também! Sem perder a ternura todos podemos aprender, como já acontece nos países desenvolvidos, a ter responsabilidade sobre o próprio corpo, a não se matar para atingir uma beleza que é fantasiosa, a ter mais saúde.
A educação pode ajudar a mulher do século XXI a ser ator social de sua própria construção com a colaboração de seu par sem a atitude destrutiva de competição. Há que se amadurecer. Desenvolver responsabilidade sobre si mesma e seus filhos. Casar não é mais obrigação.
Afinal, saber valorizar-se, ter auto-estima e qualidade de vida deve ser meta de qualquer um, independente de gênero ou condição social. Vale a pena investir no “ama a teu próximo como a ti mesmo”.
Vamos celebrar o Dia Internacional da Mulher- 08 de março.
Dina Frutuoso CRP 05/587 presidente da ABRAPA autora e conferencista