O processo de envelhecimento está relacionado a muitas variáveis que os estudiosos ainda não conseguiram relacionar e entrar em um consenso.
Existem várias teorias que vão desde o processo de degradação da célula por seus múltiplos processos de divisão, até aos radicais livres.
Dentre todas as teorias, uma certeza é unânime: Atividade Física é fator de ganho e manutenção da qualidade de vida em todas as idades.
Envelhecer não deve ser; deixar de ser; de existir. O velho não é mais sinônimo de descartável, de antiquado. Como qualquer maquinário, o corpo humano precisa de manutenção e ajustes, e manter-se sempre ativo é a forma mais sensata e “óbvia” de conseguir-se saúde e bem estar físico e mental.
O processo de envelhecimento leva a mudanças fisiológicas relacionadas à motivação, a falta deste estímulo desencadeia o ócio e conseqüente degradação da capacidade neuromotora do individuo.
Manter-se ativo, em constante interação com o meio onde vive, relacionar-se com outras pessoas, ocupar-se de responsabilidades. Atitudes simples que se tornam o verdadeiro elixir da juventude.
Os limites estão relacionados ao estilo de vida, seu histórico de atividades e estímulos neuromotores.
Como em qualquer situação da vida em que precisamos de um tempo de adaptação, a prática de um exercício físico tem que ser gradativa, personalizada às aspirações e aptidões de cada pessoa.
Voltamos à questão da motivação como agente multiplicador de um conceito que as civilizações orientais a muito já interiorizaram em suas culturas: Atividade Física, sinônimo de bem estar físico, mental e espiritual.
Temos exemplos de longevidade, com muita freqüência, em indivíduos do Oriente, que tem como filosofia a prática regular de atividades físicas como o tai chi chuan, o yoga, o contato com a natureza, e o deslocamento freqüente em bicicletas e/ou a pé. Além de uma alimentação mais saudável, com base em produtos orgânicos.
A medicina ocidental tem se rendido a muitas práticas da medicina oriental como a acupuntura, a cromoterapia, a análise de aspectos externos ao corpo físico como fonte de males à saúde.
Hábitos simples como uma respiração adequada e o consumo diário de água mineral em abundância, são elementos de diferenciação no quadro de saúde de um indivíduo de qualquer idade.
Mais que cuidar das características de um indivíduo idoso, o mais importante deveria ser uma tomada de consciência e mudança de hábitos por parte da população, que envolvem atitudes mínimas e básicas para um envelhecimento saudável e sem traumas individuais e sociais.
Todos têm o direito de ser e estar bem, independente de classe, cor, condição física, e idade cronológica, viver bem deve estar relacionado antes de tudo a bons hábitos e à manutenção de sua condição psicosocial.
Professor Luciano Terra Feliciano
CREF 4715-G /MG (Uberaba-MG)
lucianofeliciano@hotmail.com