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Prefeitura mantém Hospitais de Campanha para Atendimento de Conjuntivite nas Upas Centro e Cascatinha
02/04/2018 - 17:17 - Feriado apresentou queda no movimento com cerca de 60 atendimentos por dia em cada unidade; em média cada UPA atende 300 pacientes por dia com a inflamação. Em 90% dos atendimentos as pessoas foram diagnosticadas no início da infecção.

A Secretaria de Saúde registrou queda no número de atendimentos de conjuntivites durante o feriado de Páscoa. No período do recesso prolongado foram registrados média de 60 atendimentos por dia nos hospitais de campanha, instalados ao lado das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Centro e em Cascatinha. Mesmo com o baixo atendimento, a prefeitura, com o apoio do Corpo de Bombeiros, manterá, por tempo indeterminado, em ambas unidades diariamente de 8 às 17h.

Nesta segunda-feira (02.04), as unidades mantiveram atendimento médio de 100 pessoas por dia, no auge do surto que contaminou mais de 10 mil petropolitanos, em cada UPA eram atendidos 300 pacientes diariamente.

A prefeitura montou dois Hospitais de Campanha - O primeiro na UPA Centro em (14.03) e o segundo na UPA Cascatinha em (22.03). A evolução da doença foi entre fevereiro a março. Na unidade do Centro em fevereiro foram 461 casos e em Cascatinha 643. O recorde foi em março com 3.369 na Upa Cascatinha e 5.228 no Centro.

“Ainda não temos como mensurar se a epidemia acabou, muitas pessoas viajaram durante o feriado então a análise desta semana será crucial para avaliarmos como está o atendimento. Buscamos, em março a instalação de dois hospitais de campanha, com parcerias com os Bombeiros e com o Exército. Estamos mantendo estes espaços para garantir que a população seja atendida com toda a segurança possível, e sem gerar risco de contágio a pacientes com outras doenças”, disse o prefeito, Bernardo Rossi.

Ambos os espaços de atendimento de casos de conjuntivite funcionam em locais isolados de onde são feitos os demais atendimentos nas duas unidades, dando mais segurança para que não haja contaminação entre os próprios pacientes. No hospital de campanha do Centro e Cascatinha, são dois médicos e enfermeiros atuando diariamente para atender os moradores.

O secretário de Saúde, Silmar Fortes, reforça que após o diagnóstico da doença, o paciente precisa manter itens pessoais e de higiene separados dos outros entes da família. “É muito comum ter essa contaminação em vários membros das famílias, pois é uma doença transmitida pelo contato. Então é importante que as pessoas não compartilhem estes itens, como toalhas, fronhas e objetos de uso pessoal, e busquem atendimento médico logo no início dos sintomas. Quanto mais rápido for iniciado o tratamento mais cedo a pessoa estará curada”, afirma Silmar Fortes.

90% dos casos de conjuntivites estão sendo diagnosticados no início da infecção

A médica Marcela Bergamashi Favaralo explica que a divulgação do serviço foi importante para as pessoas se conscientizarem e buscarem as unidades logo nos sintomas iniciais da infecção. Ela reforça que é importante as pessoas estarem sempre atentas com ardência nos olhos, vermelhidão, secreção, lacrimejamento, pálpebras inchadas e sensação de areia nos olhos. Geralmente, a conjuntivite acomete ambos os olhos e os sintomas podem perdurar por até duas semanas.

“Nós estamos com um saldo positivo de 90% dos atendimentos as pessoas apresentarem a infecção logo no início então a recomendação é mais de higiene das mãos e lavagem dos olhos com soro fisiológico. Vale reforçar o alerta para as pessoas não compartilharem o mesmo colírio e nem se automedicar. Apenas um médico vai poder avaliar a inflamação e indicar o tratamento adequado”, reforça.

A aposentada Diva Rita de Moura, moradora do Quitandinha, levou duas sobrinhas para atendimento no Hospital de Campanha, ambas com conjuntivite. Apesar de já ter o colírio em casa de um outro sobrinho que se contaminou no mês passado, ela preferiu buscar atendimento médico.

“Eu fiquei com medo de usar o mesmo colírio. O meu sobrinho de 2 anos pegou primeiro e já está no final do tratamento. Agora as irmãs de 6 e 14 anos pegaram a conjuntivite. Foi melhor trazer logo para a médica avaliar para saber sobre os cuidados e tratamentos”, afirma. 
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