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Agentes da Defesa Civil passaram por mais 800 horas de Treinamento este Ano
Prioridade é o atendimento das ocorrências de forma mais rápida e eficaz
 
03/11/2017 - 12:00- Foram mais de 800 horas de treinamento e capacitação. Os agentes da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias participaram de diversas ações de aperfeiçoamento ao longo de 2017. O tempo investido tem dois objetivos: atender as ocorrências de forma mais rápida e eficaz, além de implementar a cultura da prevenção na cidade. Órgãos estaduais e nacionais estiveram presentes na Sala de Cooperação do órgão municipal, inaugurada no primeiro dia de governo do prefeito Bernardo Rossi, debatendo sobre ações de resposta aos deslizamentos de terras, inundações, incêndios florestais e outros incidentes comuns na cidade.

“O trabalho precisa ser organizado e pactuado de forma antecipada. Temos que trabalhar de sempre de forma preventiva, com o objetivo de reduzir os riscos de desastre”, diz o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz. E com razão. O Japão, referência mundial em redução de riscos, utiliza essa forma de trabalho. “Mais de 80% do território japonês é coberto por montanhas, aqui nós temos um terço da população vivendo em área de risco. Assim como eles, temos que desenvolver uma cultura preventiva e essa mudança só se constrói a longo prazo”, afirma o secretário.

Cada setor da Defesa Civil foi capacitado dentro da sua linha de atuação: os agentes operacionais, como o próprio nome diz, receberam treinamento para atuar no momento do desastre. Mas existem aqueles que realizam campanhas preventivas, como a Xô Mosquito e a #QueimadaNão, por exemplo.

“Recebemos em agosto o Exercício Conjunto de Apoio à Defesa Civil. Os cenários escolhidos de treinamento foram de chuvas intensas seguidas por inundações, deslizamentos de terras e vendavais e um incêndio florestal de grande proporção. Foi um grande aprendizado para os nossos agentes”, explica Paulo Renato, lembrando ainda da capacitação realizada pelo Corpo de Bombeiros e pela Reserva Biológica Estadual de Araras (Rebio-Araras).

“Para realizarmos a campanha #QueimadaNão, nossos agentes receberam instrução dos militares e de órgãos ambientais. A capacitação é fundamental para que o nosso trabalho seja realizado da melhor forma possível”, completa.

Com o foco na prevenção de desastres, ações também foram planejadas neste sentido. Somente neste ano, foram realizados 15 testes das sirenes do Sistema de Alerta e Alarme, sendo nove durante o dia e seis à noite. “O objetivo é garantir que todo o sistema esteja funcionando no momento em que for necessário o acionamento, além de melhorar a comunicação dos agentes com a comunidade”, diz o secretário de Defesa Civil, sem deixar de lado as comunidades que não contam com as sirenes.

“Lançamos o projeto Defesa Civil na Sua Casa, com o objetivo de ouvir os moradores e em conjunto construirmos ações que reduzam o risco de desastres. Se não existe a sirene na comunidade, podemos criar um outro aviso sonoro para a população. Acredito que essa ação também é um grande passo para construirmos uma cidade resiliente”, afirma Paulo Renato.

E a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece os esforços da prefeitura. Em agosto o órgão concedeu o prêmio de cidade resiliente do mês para Petrópolis, graças ao trabalho de articulação realizado dentro do Plano Inverno 2017. Além disso, Petrópolis foi uma das duas cidades do Estado do Rio de Janeiro indicadas pela ONU como município com potencial de se transformar em modelo mundial para redução de riscos de desastres, ao lado de Niterói. As Nações Unidas listaram 50 municípios nas Américas, sendo sete no Brasil. 

“Dentro dos nossos limites, sempre juntos, trabalhamos para que Petrópolis passe a ser um modelo de prevenção aos desastres. É um trabalho árduo, mas que estamos confiantes que vamos conseguir”, reconhece o secretário de Defesa Civil, que fez questão de lembrar a data de lançamento do Plano Verão 2018 de Petrópolis: 30 de novembro.

“Prevenção e articulação de socorro são prioridades estabelecidas pelo prefeito Bernardo Rossi. A proposta é que todos os órgãos estejam organizados para responder de forma mais eficiente caso aconteça um desastre no município.  Estamos elaborando cinco matrizes de responsabilidades em que cada integrante do Plano Verão 2018 vai saber como agir”, explica Paulo Renato.
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