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Posto de coleta pode funcionar no Hospital Alcides Carneiro
Parceria renderá economia de R$ 60 mil por mês no fornecimento de bolsas de sangue
 
18/04/2017 - 18:16 - O prefeito Bernardo Rossi e o secretário de Saúde, Silmar Fortes, receberam a direção do Hemorio, em reunião realizada nesta terça-feira (18.04), com o objetivo de reestabelecer a parceria entre as entidades na instalação de um posto de coleta de sangue no Hospital Alcides Carneiro (HAC).

Atualmente o município gasta em média R$ 60 mil mensais com o abastecimento de bolsas de sangue para  o Hospital Municipal Nelson de Sá Earp, Sanatório Oswaldo Cruz e Sanatório de Corrêas. Com a parceria, além da redução do custo, a secretaria otimizará os serviços oferecidos pelo HAC, que está realizando em média 340 cirurgias por mês.

O prefeito Bernardo Rossi destacou a importância de realizar a cessão do terreno onde está localizada a construção do antigo hemocentro – paralisada há 15 anos devido à  interrupção do envio de recursos federais pela extinção do projeto ReforSUS (Reforço à Reorganização do Sistema Único de Saúde) do Ministério da Saúde.

“A Hemorio já nos formalizou a cessão da construção que está parada desde 2002 com 60% de obra concluída. Como a obra foi realizada com recursos federais precisaríamos apenas da cessão do terreno por parte do Governo Federal para finalizarmos a obra e viabilizarmos outros serviços no local. A área é de aproximadamente 500m², então a equipe jurídica da Saúde já está realizando todos os trâmites legais para podermos criar um projeto para o local”, afirma o prefeito Bernardo Rossi.

Em visita técnica ao Hospital Alcides Carneiro, a Direção da Hemorio visitou alguns setores que poderiam ser disponibilizados para a instalação do posto de coleta. O secretário de Saúde, Silmar Fortes, explicou que para a prefeitura avançar na negociação precisará que a instituição forneça um projeto com a previsão de estrutura e equipes atuantes no local.

“Nós precisaríamos apenas fornecer um local para a instalação do posto de coleta. A Hemorio teria todos os custos de instalação, equipamentos, equipe médica e manutenção do serviço. O município forneceria os enfermeiros, técnicos de enfermagem e administrativos. O custo e benefício será muito grande, em média gastamos R$ 60 mil mensais, mas esse valor já chegou a R$ 90 mil no início do ano”, afirma Silmar Fortes.

O diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim, explicou que a cessão da construção que seria do hemocentro foi formalizada em 2010 junto ao governo anterior, mas não houve evolução na criação de projetos ou concretização da cessão do espaço.

“Há 15 anos quando houve a paralisação das obras devido à extinção do programa federal que fornecia os recursos de custeio, nós buscamos o governo municipal a fim de uma negociação. Não tivemos sucesso. Em 2010 a antiga gestão da Saúde nos pediu a construção para criar uma unidade oncológica, mas também não foi para frente. Hoje estamos otimistas que conseguiremos, finalmente, criar um posto de coleta em Petrópolis e a prefeitura conseguir aproveitar esse espaço para melhorar o atendimento da população”, disse Dr. Luiz Amorim.
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