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Direção do Hospital Alcides Carneiro admite a vereadores que espera por cirurgias chega a 8 Meses
Comissão de Saúde confirma denúncia de pacientes do HAC sobre cardápio repetido por uma semana  
 
07/10/2016 - 17:36 - Pacientes com problemas na vesícula, estômago, hérnias, entre outras doenças, que precisam passar por cirurgias eletivas no Hospital Alcides Carneiro esperam hoje até 8 meses para conseguir fazer o procedimento. A situação foi confirmada pela diretora do HAC, Ronye Faraco, ao presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor (PMDB), e à Comissão de Saúde da Câmara, em visita técnica às instalações do HAC na manhã desta sexta-feira (07). A Comissão confirmou também que a emergência da unidade permanece fechada e denúncias sobre o problema na alimentação servida aos pacientes internados, que reclamam por receberem apenas frango no cardápio.
 
“Recebemos muitas reclamações em relação ao HAC. Moradores dos distritos pedem a reabertura da emergência; pacientes internados relatam que o hospital oferece apenas frango nas refeições e muitos nos procuram com dificuldades por conta da demora para cirurgias eletivas. A diretora admitiu que todas as reclamações procedem e confirmou que de fato o cardápio é frango durante toda semana. Nos informou que por conta da fila de espera, um paciente com problema na vesícula, por exemplo, hoje precisa esperar até 240 dias para fazer uma cirurgia. Não é possível que a situação continue assim. Vamos encaminhar pedidos de informações oficiais à prefeitura e ao Serviço Social Autônomo Hospital Alcides Carneiro (SEHAC) para entender o que está acontecendo. Com essas respostas em mãos a Câmara vai avaliar o que pode ser feito para que a população tenha o atendimento adequado”, explica Paulo Igor.
 
“A diretora informa que trabalha dentro capacidade que a estrutura do hospital oferece hoje, mas a situação é muito crítica. Ela nos informou, por exemplo, que o hospital tem por semana uma demanda de 20 cirurgias de vesícula, mas consegue fazer somente oito procedimentos, ou seja, toda semana temos mais 12 pessoas em média entrando na fila. Desta forma, os pacientes precisam esperar por 5, 6, 7, 8 meses para fazer as cirurgias. A direção faz o possível dentro da capacidade que o SEHAC oferece, mas é preciso saber o que está acontecendo”, avalia o presidente da Comissão de Saúde, Silmar Fortes (PMDB), que estava acompanhado ainda pelo também vereador Anderson Juliano.
 
Câmara cobra informações ao SEHAC e a Prefeitura
 
Para buscar soluções para os problemas, o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor anunciou, após a vistoria, que está encaminhando pedidos oficiais de informação ao SEHAC - entidade que administra o Hospital Alcides Carneiro - e à prefeitura. “Precisamos saber do SEHAC se o município tem dívidas com a entidade, a exemplo do que acontece hoje com  hospitais conveniados - Hospital Santa Teresa, Hospital Clínico de Correas (HCC) e o Sanatório Oswaldo Cruz (SOC). Vamos questionar o que é necessário para que a emergência seja reativada imediatamente; quantas pessoas estão hoje nas filas de espera para cada tipo de procedimento; quais os problemas encontrados hoje pela administração do SEHAC para suprir a demanda de atendimentos no HAC; quanto o Hospital recebe hoje do  município e quanto está destinado a cada área. Precisamos saber se existe hoje alguma outra fonte de renda para custeio do hospital, e havendo, de onde ela vem”, questiona Paulo Igor.
 
A Câmara também está enviando à prefeitura pedidos de informações sobre a administração do SEHAC. Estão sendo solicitadas cópias dos contratos em vigor da entidade com o Município. Informações quanto à cobertura dos serviços contratados e sobre o montante em recursos públicos destinados ao SEHAC nos últimos 18 meses.
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