Julho de 2016 - “ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Efésios 4:1,2).

Pela manhã estávamos conversando sobre o passado, lembrei-me da minha infância, onde morávamos numa casa em que nossa família era composta de nove crianças, um tio especial, minha vó, meu pai e minha mãe, totalizando treze pessoas numa casa de dois quartos.

Nesta época não conhecíamos as Escrituras Sagradas, nem os desígnios do Senhor. Vivíamos felizes, tendo a confiança que Deus nos sustentava, não nos preocupávamos com o futuro. Hoje conhecendo principalmente no texto acima, a palavra vocação, entendemos que somos chamados a viver uma vida de modo exemplar que o mundo não possa negar que somos filhos de Deus.

Amados irmãos, amigos e leitores, entendemos que mesmo vivendo na ignorância relativa a Bíblia, vivíamos conforme o ensinamento no versículo 2, nas qualidades que são imprescindíveis, “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”

Amados, pode parecer brincadeira, mas o fato é que estamos tão envolvidos no mundo que passamos fazer parte ativa do mesmo. Nos países que no passado enviavam missionários ao mundo hoje se proíbem manifestações religiosas diretas porque feririam a diversidade religiosa.

Hoje, nas escolas, os professores não podem usar a Palavra de Deus, a Bíblia, porque ninguém pode impor o que quer que seja a outrem. Oração pública nestes mesmos países, como no nosso, agora pode causar processo e perda de emprego.

Em nosso país é fácil passar por cristão procedendo da maneira como se quer, sem maiores compromissos com o comportamento cristão. Direitos particulares e pessoais se sobrepõem à soberania divina. No culto, as emoções podem superar a importância central da Palavra de Deus.

Correndo por fora está o rendoso comércio de artigos religiosos, considerado pelos economistas como o melhor mercado atual. O pacote é fechado com um laço feito de uma vida moral frouxa “Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos”(Lucas 10:3).

Esta declaração de Jesus não mudou, entretanto, as ovelhas que dependem unicamente da proteção do Bom Pastor, hoje estão em número reduzido, ocultas, porque poucas são as que mantêm no coração o ardor do primeiro amor da aliança estabelecida pelo sangue de Jesus.

Admirados e até preocupados, oramos para que você viva de maneira digna da sua vocação, da sua cidadania celestial, do evangelho de Senhor Jesus e da santidade de Deus, o Pai Celestial.

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