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Prefeitura Festeja os 20 Anos do Programa de Alergologia e Dispensação de Vacina na Rede Municipal de Saúde
Serviço pioneiro oferecido em Petrópolis garante gratuitamente quase 200 vacinas por mês
 
28/04/2016 - 17:11 - A última quinta-feira (28/4) foi de festa para os profissionais e pacientes do Programa de Alergologia e Dispensação de Vacinas da Prefeitura, que completou neste mês 20 anos de existência. A data foi lembrada com um café da manhã no Centro de Especialidades Maria Célia (ao lado da UPA Centro). Por mês, a Prefeitura, por meio do programa, distribui de 180 a 200 vacinas para asma, rinite alérgica, conjuntivite alérgica e alergia à picada de insetos. Também são realizados 80 testes alérgicos por semana. 
 
"A distribuição de vacinas é gratuita e já beneficiou milhares de pessoas na cidade. É um serviço realmente diferenciado”, lembrou o prefeito Rubens Bomtempo.  “Somos pioneiros. Fazemos essa distribuição pelo SUS, sem qualquer custo ao paciente. Hoje é um dia de alegria", comemorou a diretora do Centro de Especialidades, Márcia Tânia, lembrando que "o serviço começou bem simples há 20 anos e hoje beneficia centenas de petropolitanos". "Essas vacinas são caras e fornecê-las gratuitamente a quem precisa é gratificante", frisou.
 
A equipe do programa é formada pelos médicos Eliane Felicite e Mauro Karl, e pela técnica de enfermagem Maria Teresa Cristina Ríspoli. "Percebemos uma melhora significativa nos pacientes, com um salto na qualidade de vida. Mas é importante dizer que a vacina não é um tratamento isolado. O controle ambiental, ou seja, os cuidados dentro de casa, como não entrar em contato com poeira, por exemplo, são fundamentais para o sucesso do tratamento. A vacina, aliada a esses cuidados, reduz significativamente os sintomas", explicou a médica.
 
A moradora de Corrêas, Adriana Figueira foi só elogios para o serviço. Ela contou que o filho Caio, de sete anos, desde que iniciou o tratamento com a vacina em julho do ano passado, não apresentou mais crise. "Ele nasceu prematuro e já cheguei a ir três vezes na mesma semana na UPA. Hoje, isso não acontece mais", comemorou. Moradora do Quitandinha, Erica de Jesus Ferreira, mãe da pequena Stefanny, de dois anos, também festejou os 20 anos do serviço. "Cheguei a ir com ela 32 vezes na UPA. Depois da vacina, que ela toma há três meses, nunca mais fomos lá. Só tenho a agradecer pelo atendimento e a oportunidade de recebermos gratuitamente o tratamento".
 
A médica do programa alerta que, para receber o tratamento é preciso uma avaliação médica criteriosa. "Não é só chegar aqui e pegar a vacina. Precisa passar pelo clínico do posto e ele indicar a avaliação de um alergologista. Aqui, nós avaliamos o paciente, recomendamos o teste e depois indicamos a vacina que é específica para cada paciente", explicou Eliane. São realizados pela equipe três testes para inalantes (poeira domiciliar, ácaros, fungos, etc), para alimentos e para insetos.
 
Uma pesquisa do Ministério da Saúde revela que entre 20% a 25% da população em geral tem rinite. A doença está entre as dez razões mais frequentes de atendimento em unidades de saúde. A asma também preocupa e, de acordo com o ministério, o Brasil ocupa a oitava posição mundial em prevalência da doença, com estimativa variando de 10 a 20% entre crianças e adolescentes. Em 2007, foi responsável por cerca de 273 mil internações, gerando um custo de R$ 98,6 milhões para o SUS. A asma também matou no mesmo ano, 2.500 pessoas, segundo o DataSus.
 
"São dados importantes e que revelam a importância do nosso programa. O tratamento, como o feito aqui em Petrópolis, de forma gratuita, pode mudar um pouco essas estatísticas", concluiu a diretora do Centro de Especialidades.
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