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Dicas de Segurança

Atualmente, a segurança veicular está baseada na tecnologia. Carros com célula de sobrevivência deformável, cintos de segurança, air bags, barras de proteção, freios ABS e dezenas de outros componentes, avaliados em sofisticados testes de impacto (crash tests), garantem uma viagem tranqüila e evitam danos maiores em caso de acidentes.

A Volkswagen do Brasil foi a primeira montadora da América Latina a criar um Centro de Segurança e Impactos Veiculares, em 1970, para avaliar todo o conjunto de segurança dos modelos da marca. A empresa submete cerca de 80 carros por ano a testes de impacto, simulando acidentes para salvar vidas.

Entretanto, a conscientização e os hábitos dos motoristas e passageiros são fundamentais para que os recursos tecnológicos preservem a integridade física dos ocupantes de um carro, em qualquer situação.


Recomendações vitais para o uso do cinto de segurança.

De nada adianta usar o cinto de segurança se ele não estiver colocado corretamente.



1-Figura
folga máxima de 2 dedos

2-Figura
folga máxima de 2 dedos

3- Figura
folga máxima de 2 dedos

4-Figura
Ângulo máximo do esconto do banco:
nunca maior que 125 graus


O uso do cinto de segurança no banco traseiro é tão importante quanto no banco dianteiro.

A fita do cinto de segurança não pode ficar torcida no corpo.

Posição da fita no abdome: deve ser abaixo da linha da cintura (barriga) e não sobre ela.

Para eliminar folga excessiva do cinto de segurança com recolhimento automático (retrátil), puxe a fita diagonal para frente e solte-a.
Crianças a partir de 4 anos e com menos de 1,50m de altura, devem sentar sobre almofadas para que o cinto subabdominal fique abaixo da barriga. O mesmo procedimento deve ser adotado quando o cinto for de 3 pontos, para evitar a proximidade da fita com o pescoço de criança.

Gestantes devem usar, sempre que possível, o cinto de 3 pontos com a parte subabdominal na posição mais baixa (abaixo da barriga).

Com o veículo em movimento, os encostos dos bancos dianteiros podem formar ângulos de até 125 graus em relação aos assentos, sem que o cinto de segurança perca sua eficiência.

Usar cinto de segurança no transito urbano é tão importante quanto na estrada.

A maioria dos acidentes ocorre no perímetro urbano: a gravidade das lesões depende do tipo de colisão e não apenas da velocidade.

Estudos internacionais indicam que casos fatais em acidentes ocorrem já a partir de 30 Km/h.

Crianças e o Cinto

Crianças também devem usar cinto de segurança.

Crianças até 10 anos devem sempre ser transportadas no banco de trás. Até 4 anos de idade as crianças devem ser conduzidas em cadeias especiais, com cintos próprios, sempre fixadas pelo cinto de segurança do veículo ou pelas ancoragens do veículo, que ficam embaixo do banco.
Nunca prenda ou encaixe a cadeira para crianças no encosto do banco traseiro, ele não foi projetado para suportar esta carga em caso de colisão.
Dos 4 aos 10 anos, por não existirem no Brasil dispositivos adequados para esta faixa etária, transporte as crianças sentadas sobre almofadas semi-rígidas, usando cintos de segurança subabdominais ou de 3 pontos.
A partir dos 10 anos, as crianças podem ser transportadas no banco da frente, desde que usando cinto 3 pontos. Neste caso, se o cinto ficar próximo ao pescoço, sente a criança sobre uma almofada para distanciar o cinto.
Jamais transporte uma criança no colo. Em caso de colisão toda a carga será depositada sobre a criança, que dificilmente sobrevive a este impacto
Nunca transporte crianças no porta-malas de seu veículo. Esta área foi projetada para deformar-se quando o impacto acontece na traseira, absorvendo a energia do choque, para que as cargas transmitidas aos ocupantes sejam as menores possíveis. Além disso, em impactos na traseira as crianças serão ejetadas pelo vidro traseiro.

O Encosto de Cabeça

A importância do uso correto do encosto de cabeça é demonstrada pela minimização do movimento de giro da cabeça, no caso de impacto de traseira ou frontal.

Resultado de teste com e sem encosto de cabeça
- Velocidade de impacto de traseira = 28 Km/h
- Aceleração do teste: 14g = 140 m/s
- Tipo de boneco do teste: Hybrid II

Sequência do movimento da cabeça

Sem encosto

Com encosto

Giro total da cabeça no teste do instante zero a 100 m/s (milisegundos)


Posição correta do encosto de cabeça

A altura do encosto deve estar regulada no centro posterior da cabeça ou até 3 cm acima. Nesta posição o encosto evita lesões na coluna vertical e, consequentemente, ferimentos graves e mortes.

A importância do AIR BAG

O air bag, (bolsa inflável), previne ferimentos à cabeça e ao tórax, em conjunto com o cinto de segurança.

Quando ocorre um impacto severo no veículo, um sensor de colisão dispara os geradores de gás, que inflam a bolsa em menos de 50 milésimos de segundo.

Os air bags da Volkswagen são os primeiros "full size" nesta classe de veículos, ou seja, possuem enorme volume de ar, que protege não somente a cabeça mas também o tórax e o abdome.

Estes novos air bags reduzem radicalmente o nível de agressividade do inflamento, para os casos em que a pessoa está com a cabeça e/ou corpo deslocado para frente, fora da condição normal, no momento do acidente.

Outra característica de alta tecnologia é que os gases emitidos por esses air bags não oferecem riscos de queimaduras ou toxidade.

Os air bags da Volkswagen foram desenvolvidos para as condições normais das estradas e ruas brasileiras, evitando acionamento indevido.



O Acionamento do AIR BAG

Sequência de acionamento do AIR BAG

Para exemplificar a sequência de acionamento do air bag em veículos (exemplo de Gol, Parati e Saveiro), que possuem este equipamento de segurança, representaremos um choque frontal a uma velocidade de aproximadamente 50 Km/h contra uma barreira bem rígida.

O desenrolar do acidente pode ser dividido da seguinte forma:

No momento "zero" o veículo toca o muro.

20 ms mais tarde, o sensor eletrônico ativa o explosivo do módulo do motorista.

Após 24 ms rasga-se a cobertura do módulo do motorista e o air bag infla.

No lado do acompanhante* a bolsa é ativada mais ou menos a 28 ms.

O air bag estará totalmente inflado após 50 ms para o motorista e 64 ms para o acompanhante em função da diferença de volume existente entre as duas bolsas.
Depois de aproximadamente 90 ms o motorista submergiu até a profundidade máxima do air bag e inicia o retorno ao encosto do banco.

Passados mais ou menos 98 ms, foi a vez do acompanhante submergir-se totalmente e iniciar o retorno.

Toda a sequência do acidente estará concluída em aproximadamente 165 ms; os ocupantes já estarão em seus lugares de origem e os air bags deverão ter se esvaziado quase totalmente.



Obs.: MS = Milésimo de segundos

Fonte:Volkswagen do Brasil

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