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Curral de Apreensão Municipal
11/03/2015 - 18:53 - Hoje  estivemos novamente no curral de apreensão municipal, em Itaipava. Desta vez,  para que não sejamos acusados de  mostrar fotos antigas ou narrar fatos inverídicos, as equipes de reportagem da Inter TV e do SBT foram conosco e registraram tudo o que viram.

Além de todas as irregularidades vistas e divulgadas acerca da  minha visita da semana passada, hoje ( 11/03 ) encontramos o guarda municipal, cujo nome não vou divulgar, que nos recebeu sozinho em seu plantão. 

Vimos mais uma vez as condições péssimas do alojamento dos guardas. Porém, além de terem a água fornecida pelo Cemitério Municipal, não dispondo de caixa d’água própria, estavam sem água. O abastecimento só foi iniciado, nesta data, às 14:30 horas.  Conclusão:  baia cheia de fezes e urina impregnando o ar e juntando moscas.  Ontem chegou um cavalo infestado de carrapatos, mas sem água e sem uma máquina de lavar de  pressão, o cavalos não pode ser cuidado. Os guardas também não possuem nenhum equipamento de segurança.

Duas outras situações são muito preocupantes:

A primeira refere-se ao sacrifício de animais  contaminados  com a Anemia Infecciosa Equina, que é uma doença letal e transmissível a outros animais. O animal abatido vem sendo enterrado no terreno do próprio curral. As normas de segurança sanitária, do Ministério de Agricultura, indicam que o animal seja  incinerado ou  enterrado o mais próximo possível de onde estava. Ok. Mas esses cavalos foram enterrados em valas comuns, sem que haja estrutura no local para isso, sem que haja uma avaliação sanitária autorizando isso. Para vocês terem uma ideia, tinha um cavalo apreendido que  pastava próximo onde havia um cavalo enterrado, contaminado com  AIE . Não há contaminação do solo? Não há contaminação de lençóis freáticos? Ao lado estão construindo um condomínio. Será seguro ?

Outra questão é com relação aos guardas municipais.  Eles são apenas 5. Um chefe e mais outros 4 GM’s. Ontem, em reunião com o Secretário de Segurança, o Prefeito informou que a hora extra e as férias foram CORTADAS dos guardas municipais. Aí é que o serviço vai ser paralisado. Sem a hora extra, o guarda não vai trabalhar  fora do seu plantão. Então fica a pergunta: um só guarda vai conseguir: 1) cortar capim na beira do rio para os cavalos; 2) manter a higiene das baias; 3) cuidar dos animais; 4) atender aos telefonemas indicando cavalos nas ruas; 5) apreender e transportar sozinho o cavalo, e enquanto isso, o curral fica sem ninguém! É assim que será realizado o serviço?  Os guardas municipais encontram-se numa situação péssima e com certeza fazem muito mais do que podem.

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