23/01/2014 - 18:09 - O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2014 apontou um baixo risco de infestação de focos do mosquito transmissor da dengue em Petrópolis. A pesquisa foi realizada entre os dias seis e 13 de janeiro, registrando um índice de 0.5%. O resultado deste primeiro LIRAa do ano se manteve baixo assim como os outros três realizados em 2013.

Os agentes da Coordenadoria de Vigilância Sanitária percorreram 59 bairros da cidade, onde foram vistoriados 4.816 mil domicílios. De acordo com o resultado da pesquisa, em 14 bairros foram encontrados focos do mosquito da dengue. Em 10 destes locais, os criadouros estavam dentro de casa. Os bairros onde havia a presença do mosquito são: Valparaíso, Centro, Floresta, Retiro, Quissamã, Boa Vista, Carangola, Samambaia, Glória, Corrêas, Castelo, Nogueira, Madame Machado e Vila Rica.

“Nos locais onde foi detectada a presença do vetor, as equipes reforçarão suas atividades. É importante também a colaboração da população que precisa trabalhar incessantemente no combate ao mosquito da dengue para evitar o aumento do índice, uma vez que grande parte dos focos foi encontrada dentro dos domicílios”, alertou o coordenador da Vigilância Sanitária, Eduardo de Lucena, acrescentando que é preciso que a população permita o ingresso dos agentes de endemias nas residências.

ORIENTAÇÕES – Para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. Com a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore.

Sigas as dicas:

 - Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.

 - Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas

 - Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.

 - Tratar as piscinas com cloro e fazendo a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.

 - Manter as calhas limpas e desentupidas

 - Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.