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Bombeiros tem feito 100 Vistorias por mês em Boites desde Fevereiro
24/06/2013 - 16:58 - Passados 148 dias desde a tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), onde um incêndio matou 241 jovens e feriu outros 145, os bombeiros do Rio interditaram, entre fevereiro e maio de 2013, 192 estabelecimentos comerciais em todo o estado. Foi o que garantiu o chefe do Estado-Maior Geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBMERJ), coronel Ronaldo Alcântara, durante audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Iranildo Campos (PSD), nesta segunda-feira (24/06). Alcântara afirmou ainda que o CBMERJ vem realizando 100 vistorias mensais desde o acidente no Sul do País.

Para Iranildo, a Alerj deve estar atenta para criar leis que auxiliem o trabalho do Corpo de Bombeiros. “Temos uma das melhores corporações que existem no Brasil, mas algumas coisas ainda precisam se adequar. Precisamos fazer um trabalho preventivo muito forte para evitar que desastres aconteçam”, declarou. “Os oficiais de todos os grupamentos visitaram todos os estabelecimentos da sua área. Depois, o comandante-geral, coronel Sérgio Simões, determinou que esses grupamentos realizassem pelo menos uma centena de vistorias mensais a partir de fevereiro”, complementou Alcântara. O resultado dessas visitas está disponível no site do CBMERJ. “Isso é interessante, principalmente, para os responsáveis dos jovens que frequentem esses lugares, ou qualquer pessoa que queira escolher onde passar o tempo disponível para o lazer”, alertou o coronel.

Alcântara comentou que, dos 192 locais interditados, 102 ainda estão fechados, “quase todos por risco iminente, caracterizado quando a estrutura do local coloca o frequentador em risco”. “Acontece quando uma das portas está obstruída ou um extintor vazio, por exemplo”, informou o militar. “Além disso, divulgamos a necessidade de afixação, pelos estabelecimentos comerciais, de um cartaz visível que deve informar a capacidade máxima de cada lugar”, destacou. De acordo com o deputado Flávio Bolsonaro (PP), membro da comissão de Segurança e presidente da Comissão de Defesa Civil da Alerj, a sociedade também é responsável por essas fiscalizações. “Boates muito cheias, o uso de uma mesma porta para entrada e saída ou teatros que usam cadeiras móveis para aumentar a capacidade são situações facilmente identificadas, mesmo por pessoas leigas”, opinou.

Bolsonaro chamou atenção para o fato de os cidadãos, sempre que perceberem algo fora do normal ou qualquer situação de perigo, entrarem em contato com o Disque-Denúncia, através do número (21) 2253-1177.

(texto de Lucas Lima) 
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