O peemedebista opinou ainda sobre “essa interação extremamente normal entre as entidades”. “É importante para o estado estar sintonizado com aqueles que geram emprego e renda. É fundamental não criar leis que prejudiquem esse setor”, comentou. O presidente em exercício do Sistema Firjan, João Lagoeiro Barbará, disse que a agenda é o resultado do “bom entrosamento entre os empresários e a Assembleia Legislativa”. “A ideia é firmar com transparência a posição das indústrias sobre os interesses delas, contribuir para o debate democrático e estimular a participação do empresariado nos assuntos legislativos. Esse entrosamento da Firjan com a Alerj e o Governo do estado é fundamental para o desenvolvimento econômico”, afirmou.

Durante a solenidade, o deputado Paulo Ramos (PDT) lembrou que cabe ao Parlamento olhar para o setor produtivo, levando em consideração patrões e empregados. “A Firjan, a cada ano, não só apresenta as suas propostas, como também relaciona as propostas apresentadas pelos deputados com interesse no desenvolvimento do estado. Por vezes, é preciso conciliar também o interesse dos trabalhadores, porque não há desenvolvimento sem distribuição de renda”, defendeu. Também estiveram presentes no lançamento os presidentes das comissões de Tributação e de Saneamento Ambiental da Casa, respectivamente, deputados Luiz Paulo (PSDB) e Aspásia Camargo (PV).

A Agenda

As matérias da sétima edição da Agenda Legislativa da Firjan abordam temas como Interesse Geral da Indústria, Educação, Assuntos Tributários e Econômicos e Meio Ambiente. A primeira seção do livro trata da Educação e discorre sobre o projeto de lei 3.304/10, de autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre o Conselho Estadual de Educação do Rio. Na sub-seção “Nossa posição”, a federação indica ser “convergente” e explica: “A participação dos estudantes no conselho é uma proposta já implementada por outros estados. Propicia, além da visão do corpo discente sobre as questões afeitas ao tema, o entendimento de que a qualidade da Educação é um compromisso de todos”.

A publicação também traz a opinião dos empresários da indústria para projetos que falam sobre a criação de programas para a melhoria da acessibilidade em calçadas e vias públicas e de um portal de transparência para ONGs e Oscips e a prorrogação do prazo de vigência do Fundo Estadual de Combate à Pobreza, dentre outros assuntos.