Abril/2011 - Tudo tem limite. Podemos aguentar muitas situações, mas há uma hora em que darmos o famoso ponto  final, aquele sinal de pontuação com que se encerramos um assunto; é o limite. Pois tudo tem seu tempo e o tempo tem seu fim.

Em 1 Timóteo 4.7 está escrito: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”. Entendemos que a situação apresentada pelo apóstolo Paulo aqui sugere o martírio. O final da carreira a que ele ser refere significa a morte dele. É um período pelo qual ele está sendo oferecido como sacrifício. Refere-se a finalização de uma longa caminhada, onde foi percorrida com alegria, mesmo sabendo que no decorrer da mesma, muitas foram as lutas, os ataques, as decepções, os martírios, as perseguições e até as prisões.

Amados, o que foi exposto acima se refere à vida espiritual, mas em nossas vidas carnais, muitas vezes precisamos verificar se não é a hora de dar um ponto final em algum pecado que possamos estar cometendo. O pecado nos conduz a caminhos que levam à morte tanto carnal como espiritual. Em Jeremias 21.8 está escrito: “Assim diz o  Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte”.

Essa escolha, de uma forma eterna e final, nos confronta quando ouvimos o evangelho de Jesus Cristo em João 3.18 - “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. É a fé no Filho de Deus, Jesus Cristo, que determinará o caminho que nossas almas seguirão.

O Senhor Deus coloca diante dos homens o livre arbítrio: quem escolhe a vida sem Deus tenta abafar a convicção de culpa que o pecado traz, porém todo esse trabalho é em vão.

Quem se entrega a Cristo aceita de bom grado a revelação de sua própria pecaminosidade, reconhecendo-a e evitando tornar ao erro. Pela confissão, isto é, pela pratica da verdade, o pecador se aproxima da luz onde alcança a purificação de “todo pecado”.

Em 1 João 1.9 temos uma promessa: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Aprendemos que se não fosse pelo sangue de Jesus Cristo vertido para a propiciação dos nossos pecados, Deus seria justo em nos condenar, pois “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (Hebreus 9.22). A confissão de pecados particulares é preciso para sua renúncia.

É a oportunidade de dar um ponto final e começar uma nova história.

Dê um ponto final em seus pecados.

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