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Gripe: Virus Influenza: Informações Importantes

As infecções respiratórias, como a mais freqüente causa de doença na população, são também as principais responsáveis pelas consultas e hospitalizações da população idosa, destacando-se dentre os agentes etiológicos virais causadores dessas infecções: o Sincicial Respiratório, o Influenza e o Parainfluenza.

A influenza (gripe) é uma doença viral aguda causada pelo influenza que se apresenta em três tipos: A, B e C, sendo que apenas os dois primeiros causam doença com impacto relevante na saúde pública.

O vírus da gripe do tipo A sofre variações antigênicas mais freqüentes que o B e é o principal responsável pelas epidemias mais graves. Segundo a Organização Mundial de Saúde, durante as epidemias anuais de gripe, a taxa de ataque global é de 5 a 10% na população adulta e de 20 a 30% nas crianças.

A influenza é uma enfermidade altamente contagiosa, razão pela qual se dissemina rapidamente e nas épocas epidêmicas é praticamente impossível evitar o contágio. O vírus circula nas aglomerações a exemplo de escolas, empresas, instituições, shoppings, feiras, supermercados, transportes coletivos, dentre outros. Nessas situações, apenas um indivíduo infectado pode em pouco tempo infectar todos os seus contatos.

O vírus é transmitido aos indivíduos suscetíveis através das secreções respiratórias e se
espalha facilmente de pessoa a pessoa. O período de transmissão é de um a dois dias antes
do aparecimento dos sintomas até sete dias depois. As crianças menores e os imunodeprimidos tendem a eliminar o vírus durante períodos mais longos.

As crianças que freqüentam creches e escolas são as principais disseminadoras do vírus na comunidade (CDC, 2006). Após um período de incubação médio de dois dias (um a cinco dias), a doença manifesta-se de modo abrupto com febre, mialgias, cefaléias, mal-estar, tosse não produtiva, dor de garganta e rinite.

Na maioria dos casos e na ausência de complicações, a doença evolui entre três a sete dias. Tosse e mal-estar podem persistir por mais de duas semanas (OMS). O problema aumenta com a complicação do quadro e evolução para doenças bacterianas mais graves como otite média, pneumonia e sinusite.

Asma e bronquiolite são também freqüentes. Estas e outras condições podem exigir tratamento hospitalar que implicará em maiores riscos para a saúde, em especial para o idoso, custos mais altos para a família e 12 para o SUS. Isto porque, embora a infecção atinja todos os grupos etários, os idosos e os portadores de patologias crônicas apresentam maior morbidade e letalidade por
agravamento da doença preexistente e/ou pneumonia.

A pneumonia causada pelo próprio vírus da gripe é menos freqüente, mas tem uma elevada letalidade.  A complicação mais comum da gripe é a sobreinfecção bacteriana (por Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus influenzae ou Staphylococcus aureus), também mais freqüente
em idosos e em portadores de doenças crônicas, sobretudo pulmonares e cardíacas (Foleo-
Neto, 2003). Nestes casos, para minimizar os riscos de complicações o Ministério da Saúde
oferece simultaneamente a vacina pneumo 23.

O diagnóstico definitivo da gripe baseia-se na identificação do genoma viral e/ou no isolamento do vírus. Os vírus influenza apresentam diversidade antigênica e genômica a cada ano, daí a necessidade da vacinação anual.

As análises laboratoriais são essenciais na detecção, identificação e monitoramento do vírus
circulante no país, propiciando a seleção de cepas para produção de vacinas bem como o
reconhecimento de possíveis estirpes pandêmicas. O sucesso da detecção viral depende da
qualidade da amostra clínica a ser analisada, ou seja, quadro clínico compatível com a
definição da composição das cepas que farão parte da vacina (Murphy et al, 1996).

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