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Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado nesta segunda-feira dia 21/09
A importância da inclusão de PCDs no mercado de trabalho deve ser reforçada
 
21/09/2020 - 12:20 - A inserção no mercado de trabalho não é fácil, mas pode ser ainda mais difícil para pessoas com deficiência (PCDs). O último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que esse público representa 24% da população no país, no entanto, apenas 0,9% das carteiras assinadas pertencem a esses profissionais no mercado de trabalho.
 
Contrariando as estatísticas, Carlos Alberto Pacheco, 27 anos, sofreu complicações na hora do parto e, por conta disso, ele tem limitações nos movimentos dos membros superiores e inferiores do lado direito. Apesar da deficiência, ele não teve dificuldades para ingressar no mercado de trabalho. O seu primeiro emprego foi na Unimed Petrópolis, onde atua há sete anos, atualmente como analista financeiro. Mesmo sem encontrar barreiras, ele acha que as oportunidades para PCDs eram escassas há alguns anos.
 
“Acho que muitas pessoas com deficiência tinham dificuldades para conseguir emprego. Mas vejo que o mercado melhorou bastante em relação a alguns anos atrás, e também existe a lei onde toda empresa acima de 100 funcionários deve contar com PCDs”, explica Carlos Alberto.
 
A Lei de cotas estabelece a obrigatoriedade de as empresas com cem ou mais funcionários incluírem pessoas com deficiência em uma parcela de seus cargos. 
 
A gerente de Pessoas da Unimed Petrópolis, Giovana Lamas, explica a importância da inclusão de pessoas com deficiência no mercado não como cumprimento da exigência legal, mas como igualdade entre profissionais.
 
“A inclusão de uma pessoa com deficiência representa um ato de cuidado e oportunidade. Cuidado porque a inclusão no trabalho proporciona inclusão social, e oportunidade pois criamos propósito para o profissional, promovendo oportunidade de crescimento e carreira”, explica Giovana Lamas.
 
A Unimed Petrópolis conta com 27 colaboradores PCDs e o processo seletivo segue o mesmo fluxo de profissionais sem deficiência.
 
“O processo de inclusão vai muito além de oferecer empregos e movimentar a economia: ele tem o poder de gerar um grande impacto social na vida do portador de necessidades especiais, já que o fato de ser possível atuar em uma empresa sendo remunerado e desempenhando um papel importante, traz de volta a dignidade e a sensação de ser útil à sociedade. Outro ponto afetado positivamente é a autoestima, uma vez que este estabelece uma relação de igualdade com seus companheiros de trabalho.”, finaliza o presidente da Unimed Petrópolis, Rafael Gomes de Castro.​​

Ana Luiza da Silva Simões Garcia
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