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Município nega reajuste para R$ 4,55 solicitando pelas empresas de ônibus e determina reajuste inferior a 5%
Reajuste começa a Valer na próxima Terça-feira - dia 13.08

06/08/2019 - 10:14 - A prefeitura negou o pedido das empresas de ônibus para reajustar a tarifa de ônibus em 8,3%, o que elevaria o preço da passagem para R$ 4,55. A determinação, que toma como base os estudos de técnicos da CPTrans sobre as planilhas de custo das operadoras de coletivo na cidade, é que o percentual seja de 4,7%. Na prática, a tarifa passa de R$ 4,20 para R$ 4,40 – R$ 0,15 a menos do que o pleiteado pelas empresas de transporte público. O novo valor passa a valer, a partir de terça-feira, dia 13 de agosto.

Na análise da companhia foi verificada redução no custo da operação em cerca de R$ 100 mil, mas, apesar disso, houve redução de 6% na demanda de usuários pagantes. Como a tarifa é feita com base na divisão dos custos operacionais pelo número de usuários pagantes, o número menor de pessoas utilizando o transporte público acarreta em valor superior na tarifa. Na prática, o aumento serve para garantir a continuidade do serviço, evitando que as empresas entrem em colapso, como já aconteceu em Petrópolis em anos anteriores.

“Nosso esforço, neste momento, é para focar em ações que reduzam ainda mais o custo da operação. Isso significa que medidas serão aplicadas nos próximos meses para que a cidade consiga, nos próximos anos, estagnar ou até reduzir o valor da tarifa”, explica o diretor-presidente da CPTrans, Jairo Cunha, lembrando que a companhia já garantiu junto às empresas, a renovação de 10 novos veículos em 2019. “Só no ano passado foram 32 ônibus zero quilômetro rodando na cidade e nossa intenção é cobrar que as empresas melhorem a qualidade na prestação do serviço”, completa.

Na composição tarifária, o peso maior é dos vencimentos dos rodoviários, que impacta em cerca de 50% no valor da tarifa. Também entram no cálculo tarifário os reajustes combustíveis, material de rodagem, peças e acessórios, além de custos fixos como seguros, depreciação da frota e IPVA, por exemplo. A análise da CPTrans para estabelecer o custo da tarifa é feita com base na planilha Geipot da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, consolidada e aplicada pelos municípios brasileiros.

O processo de solicitação de reajuste da tarifa passou por todos os trâmites burocráticos. No último dia 19, o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro) apresentou sua planilha de custo ao Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (Comutran). Na última terça-feira (30) foi a vez da companhia apresentar o documento aos conselheiros. Nesta sexta-feira (02.08), a prefeitura enviou à Câmara o comunicado sobre o reajuste da tarifa.
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