Estresse do Início do Ano pode Agravar ou Provocar Bruxismo
Dentista do Instituto Rio afirma que casos da doença, que se caracteriza pelo ranger dos dentes, aumentaram. 16/01/2019 - 21:46 - Janeiro é o mês do recomeço. Com ele vêm as expectativas, especialmente diante de uma mudança de governo, e os gastos com material escolar, IPTU e IPVA, entre outras despesas. Toda essa apreensão pode ter reflexos na saúde, inclusive bucal. O bruxismo, por exemplo, tem o estresse como um dos principais fatores desencadeantes. O cirurgião dentista do Instituto Rio, Márcio Marques, conta que houve aumento na procura por atendimento por casos de bruxismo na clínica multidisciplinar. "Neste ano, especificamente, estamos em transição de governo e de ideias, o que é um fator a mais de rompimento. Ou seja, não há continuidade e a ansiedade é ainda maior. Quando há uma ruptura de um modelo estabelecido, a ansiedade é mais forte. A eleição foi cercada de hostilidade e marcada pela polarização", afirma o especialista, acrescentando que atualmente atende vários casos da doença, que se caracteriza pelo ranger dos dentes. E se o cenário político é capaz de refletir de forma tão específica na saúde da boca, a crise financeira não fica atrás. Neste caso, os prejuízos podem ser ainda maiores. "A falta de dinheiro leva a um ciclo complicado de ser interrompido: o estresse agrava o quadro do bruxismo e pessoa não tem condições de pagar pelo tratamento, o que gera mais nervosismo e reflete em mais prejuízos à saúde", explica Márcio Marques. O hábito de ranger os dentes leva a lesões no sistema mastigatório. Segundo o dentista, o bruxismo ocorre mais comumente enquanto a pessoa dorme, mas em casos mais críticos o atrito ocorre até durante o dia, também de forma involuntária. O tratamento inclui o uso de placas protetoras durante o sono, mas também pode exigir outras terapias, como o botox. O produto age bloqueando as contrações musculares, responsáveis por causar a destruição dos dentes. “A substância age inibindo a liberação de um neurotransmissor, o que impede a contração. A musculatura terá menos tônus (força) e assim a pessoa deixará de aplicar pressão entre as arcadas”, explica o cirurgião dentista do Instituto Rio. Márcio Marques alerta ainda para a importância da busca pelo tratamento correto, já que a próxima consequência, depois da destruição dos dentes, é a dor. Segundo ele, casos mais graves envolvem o tratamento multidisciplinar, com o acompanhamento de um psiquiatra para tratar a causa do problema, em casos que envolvem alto grau de ansiedade. A clínica multidisciplinar Instituto Rio fica na Rua Marechal Deodoro, 119, salas 12 a 14, no Centro de Petrópolis. O IR também tem sede no município de Cabo Frio, na Av. Teixeira e Souza, nº 2.277, sobreloja, no Braga. Outras informações pelos telefones: (24) 2231-0305 e (22) 2647-6242. |
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