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Há 100 anos, Santos Dumont comprava terreno para construir sua Casa na Serra
Data será comemorada com bolo e refrigerante para os visitantes. Turistas serão recepcionados por “Santos Dumont”

17/04/2018 - 18:00 - Apesar de ocupar um espaço nobre de Petrópolis, o terreno íngreme que ficava bem na entrada da Rua do Encanto, no Centro da cidade, passava despercebido no início do século passado. Ninguém imaginava que dali poderia sair alguma construção. Mas o espaço não era para qualquer um mesmo.

Só um grande visionário como Santos Dumont poderia imaginar a capacidade de o terreno abrigar um chalé – moderno para a época. Foi por isso que, há 100 anos, no dia 18 de abril de 1918, o inventor comprava o terreno para construir sua casa de veraneio, que desenhou e planejou com a ajuda do engenheiro Eduardo Pederneiras.

A data será comemorada desta quarta-feira (18.04) até domingo (22.04). No período, um ator que interpretará Santos Dumont receberá os visitantes da casa com bolo e refrigerante.

Hoje, “A Encantada” (como foi chamada por ele), transformada em museu, ocupando o número 22 da Rua do Encanto, recebe mais de 170 mil pessoas por ano. Só em 2017, 172.207 mil visitaram o local. Quem sobe as escadarias e entra na imóvel consegue notar de cara que se trata de uma casa especial. Para entrar, só é possível com o pé direito, em função do formato das escadas criadas por Santos Dumont. A personalidade do inventor é facilmente notada em cada canto, desde o chuveiro aquecido a álcool, que ele mesmo inventou, aos móveis multiuso, como um gaveteiro que servia de cama e uma mesa de estudos que também era usada para fazer suas refeições.

“O Museu Casa de Santos Dumont é um dos principais atrativos da cidade.  O segundo museu mais visitado no município, ou seja, uma das nossas jóias. Comemoramos cada data importante para a casa”, destaca o secretário da Turispetro, Marcelo Valente.

Segundo historiadores, Santos Dumont se encantou pelo terreno em uma de suas visitas à Petrópolis. A ribanceira, segura por touceiras de bambu, chamou a atenção do inventor. O dono, Guilherme Rittmeyer, custou a ser convencido, mas, acabou vendendo o imóvel. Há quem diga que os amigos do aviador até fizeram uma aposta de que ele não conseguiria construir nada num terreno tão acidentado, mas Dumont acabou ganhando a aposta, que valia uma caixa de whisky. Depois de construída, ele ganhou a tranquilidade que necessitava na casa. Durante as obras, ele chegou a ajudar dos alicerces à cobertura.

Hoje, o museu conta com acervo de objetos, livros, cartas e mobiliário que pertenceram ao inventor, bem como o chuveiro inventado por ele. No Centro Cultural 14 Bis, anexo à Casa, pode-se assistir a um curta metragem sobre Santos Dumont. O espaço tem acessibilidade e maquetes táteis para atender às necessidades das pessoas com deficiências e/ou com restrição de mobilidade.
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