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Primeiros dias de funcionamento das UPAs apresentados ao COMSAÚDE
27/09/2017 - 18:27 - Os seis primeiros dias de funcionamento com a nova gestão das UPAs foi apresentado na reunião do Conselho Municipal de Saúde (COMSAÚDE) na noite desta terça-feira (26.09). O secretário de Saúde, Silmar Fortes, fez um balanço da transição mostrando que a atuação nos últimos dias do antigo gestor comprometeu o início do funcionamento pelo consórcio.

“Informações desencontradas, comunicados oficias e extraoficiais e muito boato chegando aos médicos e enfermeiros.  Não conseguimos realizar a transição uma vez que a Cruz Vermelha ameaçou paralisar os atendimentos e tivemos que antecipar a entrada do consórcio. Hoje ainda estamos ajustando os atendimentos, as unidades tem trabalhado para que o funcionamento pleno seja estabelecido e o corpo técnico está sendo montado. Vai funcionar com qualidade. Esse é o compromisso”, afirma o secretário de Saúde, Silmar Fortes.

O presidente do COMSAUDE, Rogério Tosta, destacou que foi importante expor aos presentes a real situação das UPAS, mas frisou a importância do papel do conselho em fiscalizar e assegurar a assistência à população.

“O Conselho Municipal de Saúde e a Comissão de Saúde exercerão os seus papeis de fiscalizadores na gestão do consórcio. Nós precisamos assegurar que a população tenha acesso à Saúde e atendimentos de qualidade”, afirma Rogério Tosta.

O secretário Silmar Fortes expôs que a Cruz Vermelha impossibilitou a transição na medida em que deu aviso prévio ao corpo médico e orientou os plantonistas a cumprirem o aviso em casa. Assim, o consórcio Saúde Legal assumiu antecipadamente a gestão para que não houvesse interrupção no atendimento.  Houve intermitência de funcionamento nos primeiros dias, mas o consórcio busca a contratação plena do corpo técnico rapidamente.

A equipe completa terá 51 médicos, sendo 30 clínicos e 21 pediatras. O Consórcio Saúde Legal está buscando contratar pelo menos 80% das equipes já atuantes que eram da Cruz Vermelha priorizando a mão de obra local. Os profissionais estão ingressando no consórcio como cooperativado. Assim, o corpo médico das UPAs atuará diariamente com –  04 clínicos e 03 pediatras em cada unidade.  O corpo técnico de cada UPA é composto ainda por 36 enfermeiros, 72 técnicos de enfermagem, 12 assistentes sociais, 12 farmacêuticos, além dos profissionais administrativos, higienização, motoristas, maqueiros, vigias, entre outros.

 A meta é manter o atendimento às 250 pessoas que procuram diariamente as duas unidades, não só para emergências, mas para casos considerados “leves”.

A Renacoop é a empresa consorciada ao Saúde Legal responsável pelos recursos humanos das duas unidades. Ela trabalha no modelo de cooperativa para os médicos e misto para as demais categorias. Os salários oferecidos aos médicos, em sistema de cooperativa, varia entre R$ 8,3 mil a R$ 9,4 mil de acordo com o plantão, se final de semana ou durante a semana.

“O que precisamos reforçar é que a gestão é do Consórcio, eles que ditam as formas de contratação. E as dívidas das gestões passadas devem ser questionadas pela Cruz Vermelha judicialmente. O compromisso da Cruz Vermelha com seu corpo de funcionários não é atrelado a dívidas e, legalmente, eles deveriam manter o pagamento em dia”, disse Silmar Fortes. 
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