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Críticos de arte Frederico Morais e Felipe Scovino participam de bate-papo em exposição do Sesc Quitandinha
08/06/2017 - Assunto será a 1º Exposição Nacional de Arte Abstrata de 1953, tema da mostra que está em cartaz no local 
 
Os críticos de arte Frederico Morais e Felipe Scovino estarão no Sesc Quitandinha neste sábado (10/6) onde participam de um bate-papo com o público na exposição “Da abstração ao neoconcretismo: uma homenagem a Décio Vieira”. A mostra, inaugurada em abril, relembra a 1º Exposição Nacional de Arte Abstrata, realizada em 1953 no mesmo local, o então Hotel Quitandinha.
 
No bate-papo, que tem entrada franca e começa às 15h, Frederico Morais e Felipe Scovino falarão da importância do evento de 1953, considerado o momento inaugural da afirmação social de uma arte não-figurativa no Brasil. Entre seus organizadores, estavam o petropolitano Décio Vieira (1922-1988), homenageado na exposição atual.
 
Organizada pelas equipes curatoriais do MAR e da equipe de Artes Visuais do Sesc RJ, a exposição é composta por 60 peças, entre obras da Coleção MAR, do acervo do Sesc RJ e emprestadas pela família de Décio Vieira. Ela é dividida em três eixos: o primeiro é dedicado ao Rio de Janeiro dos anos 1950 por meio de cartões postais e fotografias; o segundo apresenta uma cronologia do desenvolvimento da arte abstrata no Rio de Janeiro dos anos 1940 e 1950, com foco na exposição de 1953, no Quitandinha, apresentando obras de mais de 20 artistas, como Ivan Serpa, Axl Leskoschek e Aluisio Carvão; o terceiro e último núcleo oferece um percurso por entre a obra de Décio Vieira, fazendo uma homenagem ao artista num caminho que vai da abstração ao neoconcretismo.
 
Além de pinturas em têmpera, colagens e estudos em pastel e guache, serão mostrados objetos originários do ateliê do artista, tais como pincéis, tubos de tintas, pigmentos de cores e outros utensílios. A essa seleção de obras e objetos da Coleção MAR, cuidadosamente apresentadas para explicitar claramente a trajetória de Décio Vieira, serão ainda somadas pinturas pertencentes a coleções particulares.
 
Como desdobramento da mostra, o projeto contará com ações educativas como visitas mediadas, oficinas e debates sobre arte não-figurativa, como o que acontece neste sábado. Saiba mais sobre os participantes:
 
Frederico Morais é crítico de arte. Começou a carreira como crítico de cinema em Belo Horizonte, nos anos 50. Foi professor de História da Arte Brasileira e Latino-Americana e de Semiologia na PUC do Rio, lecionou História do Desenho Industrial na Escola Superior de Desenho Industrial do Rio e Semiologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autor de 29 livros sobre arte brasileira e latino-americana, publicados no Brasil e no exterior. Entre 1965 e 1997, foi curador de mais de 70 exposições, entre elas a I Exposição Nacional de Arte Abstrata-Hotel Quitandinha 1953 (1984: Rio de Janeiro, RJ), na Galeria Banerj, uma homenagem à primeira exposição de arte abstrata.
 
Felipe Scovino é professor de história da arte na Escola de Belas Artes (UFRJ) e também atua como crítico de arte e curador. Publicou ensaios sobre arte contemporânea brasileira em revistas como Art Review, Arte & Ensaios, Concinnitas, Flash Art, Third Text, entre outras. Dentre as suas curadorias destacam-se Lygia Clark: uma retrospectiva (Itaú Cultural, 2012) em parceira com Paulo Sergio Duarte e Abraham Palatnik: a reinvenção da pintura (CCBB-DF, 2013; MAM-SP, 2014; MON, 2014; Fundação Iberê Camargo, 2015) em parceira com Pieter Tjabbes. 
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