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Programa de Coleta Seletiva da COMDEP está Prejudicada
Administração anterior não pagou R$ 261 mil de convênios com caminhões para recolhimento do lixo reciclável 

24/01/2017 - 18:43 - A coleta seletiva realizada pela Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) foi prejudicada por uma dívida de R$ 261 mil, relacionada à falta de pagamento da administração anterior para duas empresas conveniadas que forneciam cinco caminhões para o projeto. O problema se estende desde novembro do ano passado.  Mais de 10 mil pneus deixaram de ser recolhidos das borracharias da cidade por falta dos veículos.  

“Temos que regularizar essas dividas deixadas pela gestão anterior para podermos restabelecer o serviço”, afirma Wagner Silva, presidente da empresa. A Comdep está usando caminhões próprios para a coleta seletiva. Até outubro, sete caminhões faziam a coleta seletiva: cinco através de dois convênios da prefeitura e mais dois veículos próprios da Comdep. Agora, só os da autarquia seguem atuando.  

O lixo reciclável recolhido corresponde a 1,8 mil toneladas por ano, entre alumínio, papel, papelão, pet, poli, vidro, óleo vegetal, lâmpadas e material eletrônico. 

O programa atende seis bairros normalmente (Bingen, Mosela, Valparaíso, Morin, Alto da Serra e Castrioto), além de outros eventuais, como Centro, Araras, Itaipava, Corrêas, Quitandinha e Retiro. O serviço pode ser solicitado à Comdep, que recolhe os resíduos em residências, indústrias, condomínios e escolas. Todo material é levado para um centro de triagem no Carangola. 

Pneus deixaram de Ser Recolhidos

Um dos pontos da coleta era o de borracharias. Todos os pneus eram recolhidos aos sábados e levados para o aterro de Pedro do Rio; de lá, eram recolhidos pela empresa Reciclanip e levados para São Paulo, através de um programa do governo federal – sem custo para o município. A falta de recolhimento desses pneus traz um grande risco de doenças à população, podendo se tornar criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

Além da irresponsabilidade com a saúde, a má gestão durante a administração anterior potencializa um problema ambiental, pela alocação do material no aterro sanitário. E a parte social também foi prejudicada, pois os trabalhadores da cooperativa ficam sem renda. 

“Estou aqui há oito anos e sempre fizemos a coleta seletiva normalmente. Era um trabalho bom e agora só tem reclamações da população. Nós não estamos dar conta da demanda, o serviço está deficitário”, disse o responsável pela coleta seletiva, Enéas dos Santos.
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