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Lançamento do livro de Dom Gregório reúne grande Público
28/04/2016 - 12:13 - O salão nobre da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), na noite de quarta-feira (dia 27) ficou lotado para o lançamento do livro “A Catedral de Petrópolis: Santuário da Memória da Cidade Imperial”, de autoria do Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB. Ao falar sobre o livro, Dom Gregório ressaltou que “quando ingressei com o coração naquela preciosidade arquitetônica, a Catedral, tudo ali me falava, não apenas da beleza da história, mas me falava da própria beleza de Deus”.

Dom Gregório Paixão disse que, no momento da sua posse, ao entrar na Catedral fez diversos questionamentos: “o que aquelas pedras têm a me dizer da história, os bancos tem a me dizer das lágrimas daqueles que aqui se ajoelharem, quantas alegrias e quantos agradecimentos saíram daqui. Olhava para aquele imenso órgão diante dos meus olhos e perguntava que canção ele tem para cantar. Com estes questionamentos ali mesmo surgiu um desejo. Quero conhecer esta história, pois só amamos aquilo que conhecemos. Resultado, comecei a pesquisar”.

O trabalho de pesquisa foi longo, mas durante o caminho encontrou pessoas, artigos, matérias em jornais que lhe deram as informações necessárias para pesquisa sobre a Catedral. Dom Gregório Paixão contou que dedicou as segundas-feiras para pesquisa, iniciando pelo arquivo diocesano, depois pelo arquivo do Museu Imperial, a Biblioteca Municipal, onde descobriu um grande acervo sobre a história de Petrópolis e da Catedral. Entre os arquivos ele chama atenção para a coleção de jornais da cidade, principalmente a Tribuna de Petrópolis, onde teve contato com  artigos de vários historiadores da cidade, além dos textos do Instituto Histórico de Petrópolis e outros materiais indicados por amigos. As fotos do livro foram feitas pelas fotógrafa Renata Santos.

Ele agradeceu a Família Imperial que abriu os arquivos pessoais para que pudesse pesquisar sobre a Catedral e onde encontrou dados importantes, como a iniciativa do Imperador Dom Pedro II de colocar na primeira pedra fundamental, em 1876, jornais do Rio e de Petrópolis da época, cartas de personalidades, ata de inauguração da Igreja. “Nesta pedra, o Imperador colocou também a sua coleção pessoal de moedas de ouro, prata e bronze cunhadas no Império, que estão enterradas debaixo do primeiro altar. É importante ressaltar que a Catedral surge o coração do fundador da cidade, o Imperador, que no decreto de criação, já determinava a construção da nova matriz de Petrópolis”.

O Bispo de Petrópolis destacou diversos momentos da história da Catedral São Pedro de Alcântara, que em sua opinião são fundamentais para sua construção, como as medidas tomadas pela Princesa Isabel, quando ainda estava no exílio e que mandou vender terrenos e apólices do Banco do Brasil para ajudar na conclusão das obras. Ele chama atenção também para Monsenhor Teodoro Rocha, que após um discurso caloroso em 1925, pedindo apoio da sociedade petropolitana, sofreu um enfarto e morreu no mesmo dia.

O lançamento do livro de autoria de Dom Gregório Paixão, contou com a presença de várias autoridades, entre elas o prefeito Rubens Bomtempo e a primeira dama, Luciane Bomtempo, acompanhados de vários secretários municipais. O presidente da Câmara, vereador Paulo Igor e o vereador Maurinho Branco. A Família Imperial foi representada por Dom Pedro Carlos Orleans e Bragança. A abertura do lançamento foi feita pelo Coral da UCP.

O vigário-geral da Diocese de Petrópolis, Monsenhor Paulo Daher, assim como o reitor da UCP, Padre Pedro Paulo, o reitor-administrativo, Padre Luis Mello, o Capelão da UCP, Padre Moises Fragoso e outros sacerdotes diocesanos, como Padre Renato, da Paróquia São Sebastião e Padre Marcio, da Paróquia Santana de Inconfidência, também estiveram presente. A solenidade contou com a participação de religiosas e religiosos e fiéis de várias paróquias da Diocese.  

Entre as personalidades estavam presente o diretor do Museu Imperial, professor Maurício Vicente Ferreira Jr., membros do Instituto Histórico de Petrópolis (IHP), assim amigos do Rio de Janeiro e São Salvador, como o arqui-abade do Mosteiro São Bento de Salvador, dom Emanuel d1Able do Amaral. O lançamento do livro contou com a presença de representantes da comunidade judaica de Petrópolis, Samuel Kierszenbaum e o pastor da Igreja Luterana de Petrópolis, Elton Pothin. 
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