05/02/2015 - 19:09 - A rede pública de saúde de Petrópolis acaba de ganhar seis leitos de enfermaria para o tratamento de dependentes químicos. Os leitos instalados no Hospital Clínico de Corrêas (HCC), inaugurados pelo prefeito Rubens Bomtempo e o diretor geral da unidade, Marcos Paulo, serão usados para desintoxicação e para os cuidados clínicos e neurológicos dos pacientes. Eles estão integrados ao programa Crack, é possível vencer! do qual Petrópolis e mais 11 cidades do Estado do Rio fazem parte desde 2013.

“Hoje é um dia de comemoração. Esta é mais uma importante conquista, que garantirá um salto significativo na qualidade d o atendimento na rede pública de saúde. Quero parabenizar todos os funcionários do hospital e, em especial, a direção da unidade, que acredita no SUS. Com a abertura desses leitos, a reforma do Núcleo de Integração Social (NIS – abrigão) e o trabalho desenvolvido pela rede de saúde mental, melhoramos nossos equipamentos públicos e construímos uma verdadeira rede de proteção social”, destacou o prefeito.

O diretor do HCC destacou o trabalho que vem sendo realizado dentro da unidade, gabaritando a equipe de profissionais e modernizando o hospital. “O HCC está crescendo. Temos uma nova ala de UTI e estamos construindo um centro cirúrgico. Somos gratos pela aliança de 55 anos com a Prefeitura”, frisou Marcos Paulo. O secretário de Saúde, André Pombo também agradeceu a parceria com o hospital. “Tenho que enaltecer a participação, apoio e confiança da direção do hospital”.

O programa Crack, é possível vencer! é intersetorial, com envolvimento das secretarias de Segurança, Saúde, Educação e Assistência Social. Hoje o município já conta com novos equipamentos da Guarda Civil Municipal - dois carros, duas motos, armas de condutividade, spray de pimenta e um ônibus de monitoramento. Além disso, 48 guardas civis foram capacitados para atuar no programa.

“Petrópolis é o único município da Região Serrana que aderiu ao programa e somos o município que cumpriu mais etapas, por isso as ações estão acontecendo”, explicou o coordenador da Divisão de Saúde Mental, Rui Stockinger, acrescentando que em 2008, quando foi inaugurado o Centro de Assistência Psicossocial Álcool e Drogas (CAPs AD 24 horas) havia cerca de 250 pessoas cadastradas. Hoje este número ultrapassa os 4.500 cadastrados.

Outros projetos também fazem parte do programa: a implantação de um consultório na rua, a instalação de uma unidade de acolhimento para adulto e outra infantil, a expansão do Centro de Atenção Psicossocial (Caps-AD), o fortalecimento do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).