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Dia Nacional do Samba será Comemorado na Casa de Cláudio de Souza
01/12/2014 - 09:20- Na próxima terça-feira, dia 02 de dezembro, a Casa de Cláudio de Souza comemora o Dia Nacional do Samba com a apresentação especial em homenagem ao centenário de Dorival Caymmi e Lupicínio Rodrigues. O evento que tem início às 20 horas é aberto ao público e possui entrada franca.

Na ocasião Sanny Oliva dará voz a algumas canções que tornaram estes dois grandes compositores inesquecíveis. Junto dela estará Luciano Braga, no violão, e Paulo Peçanha, na percussão. No repertório, Dorival Caymmi será lembrado através das canções Maracangalha, Suíte Pescador, Retirantes, Samba da minha Terra, O que é que a baiana tem, Vatapá, Modinha para Gabriela e Só Louco. Já Lupicínio Rodrigues, será homenageado com Felicidade, Nervos de aço, Vingança, Nunca, Se Acaso Você Chegasse, Esses Moços e Ela disse-me Assim.

“Lupicínio e Dorival” é um Projeto da Produtora Cultural Monica Valverde e Sanny Oliva e teve sua estréia em novembro de 2014 no SESC. Em 2015 o mesmo se estenderá por toda a região serrana e grande Rio levando a história da MPB para todo o estado.

SOBRE DORIVAL CAYMMI - Aos seis anos de idade, começou a freqüentar a Escola de Belas Artes. Trabalhou no escritório do jornal "O Imparcial", da capital baiana, onde fazia diferentes serviços. Na mesma época, começou a fazer as primeiras pinturas, desenhando tabuletas para lojas comerciais. Em 1929, o jornal fechou e teve que se dedicar a outros serviços. Foi vendedor de cordões para embrulho e de bebidas nacionais. Perdeu o emprego quando, junto com alguns amigos, resolveu experimentar as amostras de bebidas. Em 1937, mudou-se para o Rio de Janeiro e conseguiu, através de um parente, publicar alguns desenhos na revista "O Cruzeiro".

Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, Teófilo de Barros Filho, que se agradou de sua voz e o contratou por 30 mil réis. Em 1939, conheceu num programa de calouros na Rádio Nacional a sua futura esposa, a cantora Stella Maris. O casal teve três filhos: Dinair (Nana, 1941), Dorival (Dori, 1943) e Danilo Cândido (1948), que se tornariam também grandes nomes da música popular brasileira. Em 1943, perdeu sua mãe.

Nesse mesmo ano, passou a frequentar o curso de desenho na Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro. Em 1953, inaugurou a Praça Dorival Caymmi em Itapoã. Lutando contra um câncer renal desde 1999, faleceu de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos em sua casa no bairro carioca de Copacabana.

SOBRE LUPICÍNIO RODRIGUES - Nasceu no bairro portoalegrense da Ilhota. Quando estava com 12 anos, já nessa época, compunha música para os blocos carnavalescos de seu bairro. Quando adolescente, passou a freqüentar o bar de Seu Belarmino, onde ficava com os amigos bebendo e cantando até altas horas. No quartel, foi cantor de um conjunto musical de soldados e continuava compondo para os blocos carnavalescos. Quando deu baixa no exército, em 1935, Seu Chico conseguiu-lhe um emprego de bedel na Faculdade de Direito. Apesar de ter tido uma grande paixão na juventude, a jovem Iná, não chegou a se casar, pois a moça não aceitava sua vida boêmia. Romperam o noivado com grande mágoa um do outro. O próprio compositor admitiria que esse fracasso amoroso na juventude teria sido fonte de inspiração de muitos sambas seus. Em 1939, passou a freqüentar a boêmia da Lapa carioca, convivendo com artistas e com a malandragem de então. Casou-se somente em 1949, com Cerenita Quevedo Azevedo, que conheceu ainda criança, e não via há mais de 15 anos. Com ela teve um filho, Lupicínio Rodrigues Filho. Na verdade, já havia sido casado com uma moça chamada Juraci, que no leito de morte lhe pediu que se casasse para legalizar a situação da filha que tiveram, Tereza. Cerenita acabou adotando a menina, que mais tarde daria cinco netos ao casal. Anos depois comprou uma chácara no bairro Cavalhada, onde passou seus últimos anos de vida com a família. Foi fundador e representante da Sbacem no Rio Grande do Sul, por 28 anos. Faleceu em Porto Alegre, a 27 de agosto de 1974.

SOBRE O DIA NACIONAL DO SAMBA - Ary Barroso, um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos compôs o samba Na Baixa do Sapateiro, que tinha uma letra que exaltava a Bahia, sem nunca ter visitado nenhuma cidade baiana.

O vereador baiano Luís Monteiro da Costa aprovou uma lei que declarava que o dia 2 de dezembro, dia em que Ary Barroso pisou pela primeira vez em Salvador seria o Dia Nacional do Samba, numa forma de homenagear o compositor. A partir desse acontecimento a data tornou-se um dia para se comemorar toda a riqueza do samba, um dos principais patrimônios culturais brasileiros.

SERVIÇOS:

Casa de Cláudio de Souza/Museu Imperial
Endereço: Praça da Liberdade, 247, Centro – Petrópolis, RJ
Contatos: (24) 2231-5156 / (24) 2231-4722

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