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Manuais da JICA sobre Prevenção de Desastres das Chuvas começam a ser Elaborados
15/08/2014 - 19:57 - Os manuais que serão produzidos pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) para a redução de riscos de desastres das chuvas em Petrópolis, Nova Friburgo e Blumenau (SC) já começam a tomar corpo. Na última semana, em uma série de debates realizados em São José dos Campos (SP), representantes da Jica criaram grupos de trabalho e definiram os temas que serão abordados. O resultado dessas discussões será transformado em manuais pela Jica. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, participou do encontro e é integrante dos três grupos de trabalho criados.

A parceria do governo federal com a Jica foi firmada no fim do ano passado e irá durar quatro anos. São três eixos do convênio: mapeamento de risco; planejamento urbano; e previsão e alertas antecipados. A série de debates desta semana foi na sede do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e teve como tema previsão e alertas antecipados.

Esse eixo (previsão e alertas antecipados) foi subdividido em três grupos de trabalho: protocolos; limiares de deflagração de deslizamentos; e monitoramento. Além da Prefeitura, técnicos do Cemaden, do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e das Prefeituras de Nova Friburgo e Blumenau também compõem os grupos, que continuarão as discussões em novas reuniões e também por e-mail.

A Prefeitura foi representada pelo diretor técnico da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, engenheiro Ricardo Branco, e pelo chefe do Sistema de Alerta e Alarme da secretaria, Vitor Júnior. Entre as sugestões que eles levaram ao debate estava a de que a atualização dos índices pluviométricos não acontecesse de 15 em 15 minutos, como é hoje, e sim em menos tempo. Os técnicos dos outros órgãos concordaram com a proposta. Representantes da Jica lembraram que, no Japão, a atualização acontece a cada cinco minutos.

“A padronização dessas informações que recebemos do Inea e do Cemaden em menos tempo facilitaria a tomada de decisões da Defesa Civil, porque trabalharíamos com um quadro mais atualizado dos índices pluviométricos nos diferentes pontos da cidade. Esta série de debates foi muito importante porque discutimos esses aspectos técnicos e propostas que podem deixar o nosso município mais seguro quando chover forte”, disse o diretor Ricardo Branco.
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