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Reunião na Câmara discute Atendimento nas UPAS
02/07/2014 - 20:39 - A contratação de médicos para atuarem nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Centro e Cascatinha e o aumento do co-financiamento por parte dos governos estadual e federal foram os temas abordados durante reunião da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, realizada nesta quarta-feira
(2/7). O diretor de Recursos Humanos da Fundação Municipal de Saúde, Ricardo Patulea e os coordenadores das UPAs participaram do encontro.

Patulea ressaltou o compromisso do prefeito Rubens Bomtempo com a saúde do município e a preocupação por parte do governo em garantir o atendimento à
população. Ele listou medidas – como a instalação de sistemas de informática e de monitoramento com câmeras – para acompanhamento permanente do dia a dia das unidades e ressaltou que nunca houve falta total de médicos.

“Nunca houve falta total de médicos nas UPAs. Podemos garantir isso. É lamentável que estejam tentando politizar a questão. Pode ter havido falta pontual, assim como ocorre na rede privada de saúde. O prefeito já determinou a abertura de sindicância para que todos os fatos sejam apurados, inclusive com as imagens das câmeras de segurança, que serão analisadas. Não será tolerado pelo governo que medidas como esta, de fechamento de unidade, aconteçam mais”, ressaltou.

Ele também antecipou uma determinação do prefeito, para implantação, de forma inédita, de rotina durante a semana, em horários de pico. Na reunião foi apresentado, ainda o quadro de funcionários das UPAs, que atualmente estão trabalhando de segunda a sexta-feira com sete médicos clínicos de plantão e três pediatras; e nos fins de semana com três clínicos e três pediatras. Todos os meses as duas UPAs, juntas, fazem mais de 10 mil atendimentos.

Os ofícios enviados pelo prefeito para os governos estadual e federal solicitando, em caráter de urgência o reajuste nos repasses das UPAs do Centro e Cascatinha também foi tema da reunião. No documento, Bomtempo cobrou o pagamento das verbas provenientes do Estado. Os últimos repasses foram realizados em fevereiro. Desde então, o município vem arcando com a parte que é de responsabilidade do governo do estado, totalizando R$ 1,2 milhões.

“Essa discussão do co-financiamento precisa estar em pauta. É uma situação grave. Os repasses dos governos federal e estadual estão congelados desde que as UPAs foram instaladas no município, ou seja, há quatro anos. No início, os recursos da União eram de R$ 250 mil e o do estado, de R$ 400 mil. Atualmente, a Prefeitura vem arcando sozinha com todos os aumentos salariais e despesas das unidades”, explicou Patulea, lembrando que o município paga, hoje, salários compatíveis com os do mercado local.

Além dos vereadores da Comissão de Saúde da Câmara também participaram do encontro o promotor do Ministério Público Federal, Vinicius Ribeiro; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – Petrópolis), Antônio Carlos Machado e a representante do Conselho Municipal de Saúde (Comsaúde), Márcia Tinoco.
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